"Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo." Silvana Duboc
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ação!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Resenha - Ídolo Teen
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Resenha - Artemis Fowl - O Menino Prodigio do Crime
Gostei bastante da história e como o próprio livro diz, é uma história para leitores dos 8 aos 80 anos.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Me Apresentando
Eu sou boa em cantar,
Eu acho que a música é essência
E você não está a me perguntar
Mas eu estou tentando escrever uma melodia
Eu amo queijo de todo o tipo, inclusive Roqueford
Em pizza, lasanha ou outra, enfim
Mas quanto mais queijo melhor
Caso contrário, não tem o mesmo gosto pra mim
Eu prefiro o doce ao invés do salgado
Quindim, mariola, brigadeiro
Sorvete com chocolate ou pipoca com açúcar caramelado
Antes da comida como a sobremesa primeiro
Eu gosto de dias quentes e iluminados
Gosto quando o sol deixa o céu violeta no fim do dia
Dias frios e sem luz se tornam entediados
Mas mesmo no calor, prefiro água quente ao invés da fria
Gosto mais do cão do que do gato
Chocolate puro do que recheado
Sorriso alegre do que chato
Nunca misturo doce com salgado
E eu gosto que me chamem pelo apelido
Quem tem intimidade geralmente o faz
Do contrario me parece que está aguerrido
E de qualquer maneira me insatisfaz
E você não está me perguntando
Mas sou apaixonada pelo som do violão
O piano me inebria e vive me encantando
E quem sabe um dia componho uma canção
Ainda quero escrever um livro
E você continua não perguntando
Mas talvez um dia eu consigo
Só estou me apresentando
Sintonia
Eu sei, é loucura eu só fui almoçar
Em um dia simples, como qualquer outro
Dirigi até ao restaurante chegar
Lá estava minha amiga e fui ao seu encontro
Conversamos, almoçamos e rimos a beça
O restaurante não estava tão cheio
E eu não esperava que algo ali pudesse mudar minha cabeça
Na verdade só fui perceber na segunda vez que ele veio
Ele nos serviu,
Ele veio e trouxe a conta
Ele brincou e sorriu
E quando eu já ia embora ele olhou
Então eu percebi, sorri e ele piscou,
Em um lugar qualquer, em um simples dia
Eu havia o encontrado
E soube que ele também sentia a sintonia
Enfim, eu teria um namorado
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Resenha Nick e Norah – Uma Noite de Amor e Música
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
À minha doce e amada avó, Etelvina; e ao Elry: meu exemplo de honestidade, caridade e simplicidade, meu herói, meu pai! |
sábado, 11 de setembro de 2010
Um Outro Mundo
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Resenha - A Farsa
Infidelidade -
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Cumplicidade!
Homenagem às minhas irmãs Bel e Vick! |
Iluminado
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Desventura.
Um tremor invadiu seu corpo, percorrendo a espinha e se espelhando por todos os lados. Levantou-se em um sobressalto, assustada, com os olhos semi-serrados percorrendo cuidadosamente o ambiente ao seu redor. No mesmo instante sentiu uma dor lancinante no lado esquerdo do abdômen. Contraiu-se com a dor e uma sensação de medo e confusão se apoderou de sua face, até finalmente seu cérebro assimilar o lugar e relembrar onde estava, dando lugar a uma expressão cética e um olhar vago ao seu rosto. Então, ela estava no bosque, rodeada por árvores altas, e havia passado a noite ao pé de uma delas. Foi real. Realmente foi, não havia sido um sonho. Tentando manter suas emoções abafadas, ignorando-as, sentou-se calmamente sobre a raiz exposta da árvore em que dormira. Encostou lentamente as costas na madeira úmida e coberta de musgo, enquanto pressionava o lugar da dor com as duas mãos. Seus olhos fitavam o horizonte, mas sem de fato enxergar algo. Queria manter aqueles pensamentos afastados, mas quanto mais tentava, mais eles pareciam criar força em sua mente. Pensou em como era irônico não conseguir controlar a própria mente. O pensamento de que sua mente tinha vida própria, a fez sorrir fracamente. Um sorriso sem vontade, e que não alcançou de maneira alguma seus olhos. Isso lhe ocorreu no momento também, talvez jamais conseguisse sorrir de verdade outra vez.Sentiu vontade de se levantar, percorrer o bosque em busca de uma saída. Mas tal como veio esse pensamento, se diluiu na mesma hora. De que adiantaria? Estava sozinha. E dessa vez, era definitivo. Talvez pudesse ficar ali para sempre, apenas observando o mundo de vida que continuava a sua volta, parecendo imune ou indiferente a ela. Ouvia o canto dos pássaros, e vez ou outra roedores corriam de uma árvore a outra. Deparou-se com um esquilo que de repente pareceu fita-la ao longe, com as patas na altura da boca, segurando algo que roia insistentemente. Finalmente pareceu cansar-se do que via e correu para a segurança do alto de uma árvore.Assistindo a isso até parecia que o mundo era outro. Que podia ser um lugar tranqüilo e aconchegante. Mas então se conformou pensando consigo mesma que os animais eram irracionais, portanto viviam num mundo à parte. Longe dos horrores da realidade. Subitamente sentiu-se mais cansada. Sentia frio e vontade de dormir. Sabia o que isso significava, mas não tinha mais forças para lutar contra isso. Era mais forte que ela, e ela se sentia exausta. Procurou pelo esquilo uma ultima vez, mas não o encontrou. Suspirou profundamente e fechou lentamente seus olhos que pareciam extremamente pesados. Cedeu ao cansaço. E fechou os olhos pela ultima vez em sua vida, sentindo-se acolhida pela pureza da vida ao seu redor.
sábado, 4 de setembro de 2010
A chuva
Eu olho para fora. Pela janela do meu quarto. E tudo o que vejo é a chuva descendo calmamente. Não há nada que possa impedi-la de cair sobre a terra. Ela é limpa e fria. É como uma benção refrescando o solo arenoso. Purificando. E por um instante eu sinto inveja daquela chuva. Porque ela é livre, e transparente. Ela não tem medo de se mostrar. Encara os obstáculos – não importando quais sejam – porque ela tem um alvo a alcançar.
Eu a vejo caindo sem medo, e se desmanchando contra as pedras. Ela não tem medo da queda. Ou do baque que levará ao bater nelas. Não! E sabe porque? Porque ela sabe que isso é necessário, que as vezes a dor é necessária, para então chegar até a terra fofa. Para finalmente lavá-la de toda a impureza e cumprir seu papel.
A admiro por saber a intensidade com que sua presença é necessária. Algumas vezes desce com suaves gotículas, pois é dispensável mais que isso. Já em outras, desce mais impetuosa, mais forte, acompanhada de raios e trovões. Afinal ela sabe que às vezes até mesmo o céu necessita ser lavado.
E assim ela prossegue fazendo seu trabalho. Purificando tudo ao seu redor. Não se importando com a dor que isso possa lhe causar. Não deixando que alguns obstáculos possam impedi-la. Ela continua firme, independente do que aconteça. Independente dos gritos ao seu redor para parar de cair incessantemente. Ela sabe a proporção certa. Ela tem seu propósito embora muitos desconheçam. E ela não irá desistir, porque ela sabe que no final, chamarão por ela novamente. Ela acredita que no fim, sempre vale a pena!