Bom, antes de qualquer coisa devo dizer que Meg Cabot é uma das minhas escritoras preferidas – se não a mais. Em mais essa história da Meg, ela nos traz uma protagonista típica americana, e as típicas situações enfrentadas na escola – mais precisamente no ensino médio.
A protagonista dessa história é Jenny Greenley – intitulada pela amiga como “a maionese” justificando que como um sanduíche sem maionese, qualquer coisa sem Jenny fica sem graça. Ela é a típica garota que não é necessariamente popular nem excluída, mas se dá bem com todo mundo e aconselha a todos – conhecida por amaciar as situações mais embaraçosas, constrangedores, tristes e etc. Ela faz parte do jornal da escola onde cuida da parte gráfica – essa é a parte que todos sabem, o que ninguém sabe é que é ela quem escreve a coluna do jornal “Pergunte a Annie” onde as pessoas lhe contam seus problemas pedindo ajuda e ela serve de conselheira, respondendo sempre a todos que procuram a “Pergunte a Annie” para desabafar e procurar uma solução. A sua identidade é mantida em segredo já que se os alunos soubessem quem é a Annie, poderiam julgar que ela como pertencente a determinado grupo, não poderia ajudar outros – embora ela se considere neutra.
Os únicos que sabem quem é Annie de “Pergunte a Annie” é a direção da escola e o diretor-chefe do jornal, Scott Bennett – que por acaso namora com Geri Lynn, outra integrante do jornal – com quem Jenny possui muita afinidade.
Um astro do cinema Luke Striker resolve passar duas semanas na escola de Jenny para fazer uma pesquisa para um personagem que irá interpretar. A direção da escolha acha que não há ninguém melhor que Jenny – a pessoa que eles mais confiam para guardar um segredo – para acompanhar Luke em seu disfarce como Lucas Smith, aluno recém transferido, mostrando a escola e impedindo que os alunos descubram a verdadeira identidade do ator.
Muita confusão acontece quando o próprio ator deixa escapar seu disfarce, fazendo com que todos saibam que ele é Luke Striker; e quase na mesma hora Scott e Geri terminam seu relacionamento. Jenny se vê no meio de uma confusão sem fim, onde tenta ajudar o recente amigo Luke (o qual todo mundo pensa que ela tem um caso), tenta recuperar a boneca de sua professora – Betty-Anne, que foi seqüestrada –, tenta fazer com que Vera Schlossberg não seja mais chamada de Vera Vaca no almoço – e fazer com que parem de mugir para a garota toda vez que ela passa pelo corredor do refeitório –, e quem sabe seguir seus próprios conselhos (como Luke lhe disse) e descobrir se Scott Bennett gosta dela não apenas como amiga.
Como sempre, Meg nos traz outra história gostosa de se ler, com personagens comuns mas ao mesmo tempo cativantes. Nos traz algumas lições que nos mostram que quando temos um dom, devemos usá-lo. Não devemos apenas amaciar as situações ruins, mas devemos agir para evitá-las ou acabar com elas de uma vez por todas. Nos mostra que geralmente somos ótimos em dar conselhos aos outros, mas que nem sempre aplicamos isso nas nossas próprias vidas.
Uma história engraçada, repleta de romance e também aprendizado. Viva a Meg Cabot!
Menina, dá pra você parar de me deixar curiosa com esses livros maravilhosos e esse seu jeito ótimo de dar sua opnião e falar sobre eles?! rsrs
ResponderExcluirIsso tá me deixando cada vez mais curiosa, e eu tenho muito livros pra ler ainda. Ain! xP
ahhhh, amo a MEG *-* õ/
ResponderExcluirFiquei curiosa pra ler esse livro :P
ótima resenha ^^